Os primeiros estágios profissionais no âmbito do projeto Erasmus+

No primeiro ano de Acreditação no setor VET (Vocational Education and Training), para além de termos tido professores a realizar mobilidades, incluindo cursos em áreas específicas e outras mais transversais, bem como atividades de jobshadowing em escolas de acolhimento, também estas de acordo com as áreas de ensino dos docentes, estreámo-nos nas mobilidades de curta direção de alunos de cursos profissionais do agrupamento.

Depois de algumas reuniões de esclarecimento com os diretores de cursos profissionais no agrupamento, foi definido o perfil do aluno elegível para participação neste tipo de mobilidade (disponível para consulta no separador do Erasmus+). Foi também fixado o número de 8 candidaturas a aprovar, considerando o subvenção atribuída pela agência nacional. Quatro dos diretores de curso envolvidos neste processo apresentaram short lists de alunos candidatos, todos do 3º ano (um dos critérios previstos no perfil), das áreas de Desporto, Fotografia, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, e Eletricidade, Automação e Computadores. Decorrido o processo de seleção dos candidatos a realizar um estágio noutro país da União Europeia, que implicou consulta de CV, portefólios e, em alguns casos, entrevistas, foi obtida a lista final de alunos. Não tendo ainda uma rede de contactos fiável e estruturada que permitisse organizar as mobilidades a distância diretamente com as escolas e empresas de acolhimento, optámos por requisitar o apoio da Euroyouth, uma organização especializada em projetos de educação e mobilidades, com a qual já temos trabalhado na receção de professores que pretendem visitar o nosso agrupamento e realizar atividades de jobshadowing. Em conjunto, definimos os locais de destino dos estagiários, com a gestão equilibrada do orçamento disponível, garantindo que as taxas de viagem e apoio individual tabeladas pela agência nacional estavam devidamente elencadas, bem como as bolsas dos professores acompanhantes, que também iriam participar em atividades de jobshadowing.

Houve reuniões com os alunos e respetivos encarregados de educação, incluindo uma de preparação com a Euroyouth, com quem a nossa comunicação foi uma constante.

Mas a preparação começou muito antes com a adesão dos alunos à EU Academy, a partir da qual desenvolveram competências linguísticas na língua de comunicação usada na mobilidade, o Inglês, e nas respetivas línguas de destino, Espanhol e Italiano. A documentação inerente ao processo foi também previamente tratada, em particular os contratos com os participantes para atribuição das bolsas, os Acordos de Aprendizagem e os Europass Mobility Certificates.

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