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Número 1 da newsletter do Clube de Ciência Viva do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste.
Número 2 da newsletter do Clube de Ciência Viva do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste.
As bolsas de mérito para os alunos matriculados nas várias ofertas do Ensino Secundário, e que usufruem de apoios da Ação Social Escolar, foram criadas pelo Despacho n.º 8452-A/2015, emanado pelo Ministério da Educação e Ciência, e destinam-se a comparticipar os encargos de ordem monetária inerentes à frequência do ensino secundário.
De acordo com o disposto no citado diploma, entende-se por “mérito” a obtenção, por parte dos alunos, no ano letivo imediatamente anterior à apresentação da candidatura, da classificação média global igual ou superior a 4, no caso do 9º ano de escolaridade, e a 14 valores, no caso dos 10º e 11º anos, acrescendo ainda a condição de aprovação em todas as disciplinas ou módulos do plano curricular.
No primeiro ano letivo após a promulgação do despacho foram atribuídas oito bolsas de mérito a alunos do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, tendo, no ano letivo seguinte (2016/2017), o número aumentado para vinte e dois. No presente ano letivo, usufrui de bolsas de mérito um total de sessenta e dois alunos, trinta e cinco dos Cursos Científico-Humanísticos e vinte e sete dos Cursos Profissionais.
Da análise contrastiva dos números apresentados resulta o reconhecimento do nível notório e notável da progressão registada pelos nossos alunos, expressão da vontade de ultrapassar dificuldades e obstáculos, aqui ilustrada pelo testemunho da aluna da turma 4 do 12º ano, Jéssica Osvaldo Indequi, e que agora vos convidamos a assistir.
Concebido a partir da necessidade urgente de conseguir manter a Sala de Estudo aberta ao público um maior número de horas, o projeto de Monitores foi-se desenvolvendo e tomando contornos mais interessantes à medida que ia sendo delineado, já que desbloqueava vias que se interligavam e geravam outras valências que, para além de serem pertinentes no domínio das atitudes - potenciadoras de ações de solidariedade entre pares e de integração -, eram também desencadeadoras naturais e espontâneas de partilha de conhecimentos. O projeto-piloto iniciou-se, em outubro de 2016, com os alunos voluntários do 12º ano (foto): Gonçalo Viegas, Marta Sarmento,Augusta Cacumba, Eliane Monteiro, Fanuel José,Ana Margarida Pinto, Carolina Bonito Lopes,Catarina Morais, Isabel Lopes, Joana Grilo e Margarida Groz. Atualmente, contamos com quatro monitoras (Delfina Cacumba, Cristiana Ameixinha, Carolina Charrua e a imparável Dara Pereira), colocando-se a hipótese de podermos vir a ter monitores do 9º ano.
A Coordenadora
Filomena Ponte Silva
Delfina Cacumba 11º ano |
A Sala de Estudo é um espaço onde todos os alunos, com ou sem dificuldades, são convidados a estudar. Há também um espaço para o lazer com jogos didáticos, ajudando-nos também a exercitar a mente, mas com algum prazer. Como monitora da Sala de Estudo, asseguro que é um espaço tranquilo, excelente para completar trabalhos e conseguir ainda a ajuda de alguns professores. Tiro muito proveito da Sala para fazer trabalhos e estudar, sendo esta muito prática com o seu horário flexível e o seu aspeto acolhedor. |
Carolina Charrua 12º ano |
Quando me convidaram para ser monitora da sala de estudo eu não sabia o que responder. Eu queria aceitar, mas estava nervosa. No entanto aceitei, e embora a minha experiência não seja muito grande, achei, desde o início, uma ideia brilhante. Não só me ajudava pessoalmente a estudar mais, porque estava num espírito escolar como também ajudava os outros alunos a terem uma explicação diferente das matérias, é como se falássemos a mesma língua, e claro também se queria um ambiente de trabalho de grupo e amizade. Ser monitora suscita em mim algum impacto, é como se estivessem a dar-me um pouco de poder, não só tenho de saber lidar com situações, como também tenho de abordar diferentes métodos para com os outros para os ajudar, e, no meio disto, aos poucos, vou-me conhecendo. Por isso, esta experiência tem sido, com certeza, enriquecedora. |
Cristiana Ameixinha 11º ano |
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Dara Gabrieli Pereira 11º ano |
Considero a sala de estudo de suma importância, pois é um espaço onde podemos estudar concentrados, porque em casa há muitas distrações e afazeres. Além de ser um ambiente confortável e acolhedor em que podemos realizar nossos TPC, relatórios etc., serve também para tirarmos dúvidas com professores, disponibilizando um horário razoável para suprirmos nossas necessidades escolares. Enquanto monitora, consigo auxiliar os meus colegas também e isso me ajuda na matéria, porque eu procuro responder às dúvidas que eles têm e que de facto são pertinentes e acabo aprendendo... além de adquirir um hábito maior do estudo, tendo sempre um espaço para estudar, quando antes era dependente da biblioteca que fechava às 16:45, horário em que eu saía das aulas, não conseguindo estudar na escola nem fazer trabalhos. |
O programa Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da Assembleia da República. Este ano, participaram, a nível nacional, 462 escolas no Ensino Básico e 459 escolas no Ensino Secundário.
Afinal, o tema sugerido era atual, particularmente aliciante e polémico: A Igualdade de Género.
A Seomara também aceitou o desafio, lançámos mãos à obra e pusemo-nos a pensar. As coisas estão bem? Quais são os principais problemas? O que queremos fazer? O que mudar? Que mudanças são mais urgentes? Como mudar? Como podemos contribuir? O que podemos alcançar?
Numa primeira fase, durante o primeiro período, discutimos o tema nas turmas, por grupos de alunos, apresentámos ideias, analisámos a viabilidade das medidas que foram sendo defendidas, argumentámos e colocámos objeções.
Em janeiro, recebemos a visita da Deputada do Bloco de Esquerda à Assembleia da República, Sandra Cunha, que veio partilhar connosco o seu dedicado e importante trabalho nesta área. Foi uma palestra muito interessante.
Depois, de entre todos os alunos envolvidos, escolhemos quem foi mais claro, competente e persuasivo, para representar a nossa Escola na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens, que teve lugar na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, no dia 20 de fevereiro: as alunas Jéssica Percival (12º 4), Érica Gonçalves (10º 4) e Ana Colaço (10º 1).
No dia agendado, lá fomos. Estiveram presentes 36 escolas do Distrito, cada qual com o seu projeto de mudança. Foi uma longa maratona de discussão e de debate, como se pode calcular. A nossa equipa não foi selecionada para representar o Distrito de Lisboa na Assembleia da República, mas as nossas ideias integraram os documentos finais.
Talvez, no próximo ano, também queiras participar!
Mais informações em: http://www.jovens.parlamento.pt/